Resenha: O Guia do mochileiro das galáxias

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Livro: O Guia do Mochileiro das Galáxias: Não entre em pânico vol.1
Autor: Douglas Adams
Ano de publicação: 2010
Paginas: 160
Editora: Arqueiro






Sinopse: Arthur Dent tem sua casa e seu planeta (sim, a Terra) destruídos em um mesmo dia, e parte pela galáxia com seu amigo Ford, que acaba de revelar que na verdade nasceu em um pequeno planeta perto de Betelgeuse. Considerado um dos maiores clássicos da literatura de ficção científica, este livro vem encantando gerações de leitores ao redor do mundo com seu humor afiado. Este é o primeiro título da famosa série escrita por Douglas Adams, que conta as aventuras espaciais do inglês Arthur Dent e de seu amigo Ford Prefect. A dupla escapa da destruição da Terra pegando carona numa nave alienígena, graças aos conhecimentos de Prefect, um E.T. que vivia disfarçado de ator desempregado enquanto fazia pesquisa de campo para a nova edição do Guia do Mochileiro das Galáxias, o melhor guia de viagens interplanetário. Mestre da sátira, Douglas Adams cria personagens inesquecíveis e situações mirabolantes para debochar da burocracia, dos políticos, da "alta cultura" e de diversas instituições atuais. Seu livro, que trata em última instância da busca do sentido da vida, não só diverte como também faz pensar.



Este livro é bem interessante, ele foge da temática dos livros que eu costumo ler, por ser de ficção científica e totalmente bem humorado, ele é bem divertido e faz comparações de forma inteligente da nossa realidade com o enredo do livro de uma forma divertida.


            Bem, a história gira em torno dos personagens Arthur Dent um terráqueo inglês que gosta de chá, e seu amigo Ford Prefect um ser de outro planeta que veio à Terra para se misturar com os terráqueos e acabou ficando por 15 anos. O que acho engraçado no inicio da história é a sátira de Douglas Adams diante da burocracia existente e o descaso com a população em nome do progresso. Assim Arthur Dent terá a casa demolida por causa de um desvio que será feito, e a informação é que faz nove meses que este projeto estava em exposição e a espera de qualquer interposição. Porém, em um lugar de difícil acesso, então Arthur só teve a informação quando chegou o aviso de demolição. Só assim ele toma conhecimento apesar de ver o projeto e tentar recorrer não restou nada além de se deitar no chão diante de um trator grande e amarelo.



O que é interessante nesta situação é que ela se repete agora com a demolição da terra para a construção de uma via expressa hiperespacial como citado abaixo:



Página 33.


Página 33.

Para sorte de Arthur Dent seu amigo Ford Prefect que até então ele não sabia ser extraterrestre, o salva segundos antes da demolição da terra. Levando-o para uma aventura espacial. Junto com o livro mais importante para um mochileiro o também nome do livro “ O guia do mochileiro da galáxias”, destacando também a importância de se levar uma toalha e suas diversas utilidades para a sobrevivência no espaço. Nestas aventuras é que se encontram com os outros personagens Zaphod Beeblebrox e Tricia McMillan, estes que os salvaram depois de serem expulsos pela nave Vogon em pleno espaço. Em uma nave roubada por sinal.
Outro personagem que eu gostei muito é o robô Marvin, depressivo e engraçado chegando a incomodar, porém sempre ajudando seus amigos apesar de achar que ninguém se importa com ele.

"-Você acha que seu problema é sério? - exclamou Marvin, como se estivesse se dirigindo ao novo morador de uma sepultura. - E, eu? O que faço se eu sou um robô maníaco-depressivo? Não, nem tente responder; eu sou 50 mil vezes mais inteligente que você e nem eu sei a resposta. Só de tentar me colocar no seu nível intelectual, fico com dor de cabeça."
página: 102 a 103

Obs: Jamais permita que um Vogon leia poesia pra você.

Foi uma leitura divertida e diferente, achei inusitada a forma como a terra foi criada, por encomenda como resposta de uma grande questão sobre a vida o universo e tudo mais, descobrir a pergunta na verdade para que a resposta faça sentido ( resposta: quarenta e dois). E mais interessante a terra ter sido encomendada pelos ratos, estes que pagaram por ela, e que durante este tempo fizeram experiências com os humanos o que aparentemente parecia o contrario.

O autor nos faz refletir sobre nós mesmos, sobre o sentido da vida como na citação abaixo:


página: 91





Espero que tenham gostado, deixem sua opinião nos comentários. Eu já li o segundo livro da série  e a resenha dele está a caminho.

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2 comentários

  1. Tamanha é a capacidade do Douglas Adams criticar os nossos costumes de uma maneira irreverente e sútil...esta referência é a minha favorita!

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  2. Ele realmente crítica os costumes de uma forma bem engraçada na minha opinião. Bzuz e volte sempre!

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